Protocolo de Manchester: triagem e priorização no atendimento médico

Em 99,9% das empresas, a priorização é um problema na hora de executar as tarefas. Entretanto, na área da saúde, priorizar errado pode custar a vida de alguém. É aqui que o protocolo de Manchester entra, ajudando a priorizar os atendimentos depois da triagem.

Esse protocolo é uma daquelas técnicas simples e práticas que, se bem implementadas, facilitam muito a organização do processo de atendimento pois é extremamente visual. Quase como se fosse (ou é) uma “gestão à vista” para lidar com os atendimentos, ajudando a salvar mais vidas e agilizar o processo de triagem dos pacientes.

O que é o Protocolo de Manchester?
O Protocolo de Manchester é um sistema de triagem. Ele ajuda a organizar a ordem de atendimentos dos pacientes que chegam na instituição e facilita, posteriormente, o atendimento dessas pessoas.

A técnica recebe esse nome pois surgiu em Manchester no ano de 1997, sendo rapidamente difundida e aplicada em hospitais de todo o Reino Unido e da Europa como um todo. Dez anos depois, em 2007, a metodologia chegou ao Brasil, sendo implantada primeiramente no estado de Minas Gerais.

Como funciona o Protocolo de Manchester?
A técnica é bastante simples, e consiste em classificar os pacientes que chegam ao hospital em 5 níveis. Para realizar essa classificação, o método utiliza 5 cores: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde e Azul.

Cada cor simboliza o estado em que o paciente se encontra, determinando assim a gravidade do caso. Do mesmo jeito, cada cor utilizada determina um tempo máximo para que o atendimento ocorra, estabelecendo, assim, as prioridades de atendimento.

Isso não é um diagnóstico!
Importante salientar que isso não é um diagnóstico. Esses níveis são classificados pelos enfermeiros de acordo com os sinais e sintomas que o paciente apresenta, como dor, estado físico, complexidade, etc.